Depois de no campeonato nacional Absoluto ter tido o prazer de contactar com o lado organizativo de uma prova de orientação, dei por mim a reflectir acerca do que poderá ser feito para melhorar a qualidade dos eventos.
- Muito se tem discutido acerca da uniformidade dos critérios de cartografia desde que, no 1º meeting de Arraiolos, cartógrafos finlandeses foram convidados a trazer o seu modelo para terras lusitanas.
- Algo se tem discutido acerca da qualidade do traçado dos percursos e acerca do papel dos supervisores nos eventos.
Na minha opinião, e sendo a cartografia uma arte subjectiva, será impossível dois cartógrafos diferentes desenharem mapas iguais. No entanto as regras existem para que haja uniformidade e estas não estão de todo a ser cumpridas. Damos depois por nós a correr em mapas com modificações de última hora para que haja um mínimo de legibilidade no mesmo. Ou em mapas com túneis que na verdade são pontes. Ou até em mapas que não coincidem muito bem com o que encontramos no terreno.
A máquina organizativa é desleixada e está envelhecida, precisa urgentemente de disciplina e renovação de conhecimentos!
Nesse sentido, a FPO promoveu uma acção de reciclagem de supervisores de orientação pedestre, no dia 12 de Novembro, e levará a cabo, no dia 1 de Dezembro, uma acção de reciclagem de traçadores de Percursos de Orientação Pedestre. Um bom começo.
Reciclemo-nos!!!